A literacia financeira como ferramenta de retenção de talento e produtividade

Segundo o Instituto Nacional de Estatística (INE), cerca de 72% dos trabalhadores por conta de outrem em Portugal declaram uma remuneração base igual ou inferior a 1.000 euros por mês. Ao mesmo tempo, as empresas enfrentam dificuldades em aumentar os salários, devido à inflação e outros custos associados à operação, entre outros. No entanto, apoiar financeiramente os seus colaboradores pode ir muito além do salário que lhes oferece.

Portugal encontra-se na penúltima posição do ranking de literacia financeira da União Europeia, o que se traduz numa população com baixos conhecimentos sobre como gerir o seu orçamento pessoal e familiar, poupar e investir. Assim, aumentar salários não é necessariamente sinónimo de aumentar a riqueza dos seus colaboradores - a ansiedade financeira não está apenas associada aos rendimentos mais baixos, mas à falta de controlo sobre a situação financeira.

Promover o conhecimento e domínio sobre temas de finanças pessoais parece, então, ser uma necessidade urgente, que pode entrar nas prioridades da sua empresa, com baixo impacto financeiro no seu negócio. Veja por que motivos a sua empresa deve ter um papel ativo na promoção da literacia financeira dos seus profissionais:

  1. Bem-estar financeiro dos trabalhadores: Ter conhecimento para tomar decisões financeiras adequadas e desenvolver uma relação saudável com o dinheiro proporciona uma sensação de segurança e estabilidade financeira, permite reduzir o endividamento e promove uma melhoria da qualidade de vida.

  1. Produtividade e redução de ansiedade: Um estudo da PwC demonstra que as pessoas despendem em média 3 horas de trabalho por semana a pensar em como resolver os seus problemas financeiros. Assim, além do impacto na saúde emocional e mental dos colaboradores, a sua concentração e desempenho estão a ser afetadas. Ao disponibilizar programas de literacia financeira, as empresas podem ajudar a reduzir esta pressão, aumentando não só a produtividade dos colaboradores como também a sua satisfação no trabalho.

  1. Atração e retenção de talento: Os candidatos valorizam empresas que tenham programas de formação e desenvolvimento, não só profissional, mas também pessoal. Ao investir no crescimento financeiro dos colaboradores, as empresas demonstram um compromisso com o seu bem-estar e sucesso a longo prazo, o que pode ajudar a atrair e reter talento qualificado.

  1. Redução de riscos financeiros: As empresas beneficiam ao ter colaboradores financeiramente conscientes, uma vez que estes estão menos propensos a enfrentar dificuldades financeiras que poderiam afetar a sua produtividade ou criar obrigações adicionais para a organização.

  1. Responsabilidade corporativa: Apoiar o desenvolvimento da literacia financeira dos seus colaboradores é um investimento na componente Social do ESG. Assim, além de impactarem positivamente a vida dos seus colaboradores, ajudando-os a desenvolver capacidades financeiras que podem beneficiá-los tanto no ambiente de trabalho quanto fora dele, as empresas estão também a elevar o seu rating ESG.

A Paynest, solução integrada para líderes inovadores focados na eficiência de custos e no engagement dos colaboradores, desenvolveu uma plataforma que permite à sua empresa ter um papel ativo no bem-estar financeiro dos seus trabalhadores. Por um lado, permite-lhes recuperar a liquidez e controlo sobre a sua situação financeira, ao dar-lhes acesso ao salário pelo qual já trabalharam. Em situações de emergência, o colaborador não necessitará de expor perante o empregador e estar sujeito a longos prazos de avaliação e aprovação. Por outro lado, oferece-lhes uma ferramenta de literacia financeira, onde são disponibilizados artigos sobre gestão de finanças pessoais, e a um coach certificado, que esclarecerá, de forma individual e confidencial, quaisquer dúvidas que possam ter.

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